.....ez não consiga sem tocal-o. Môço! ei môço! Por favor, accaso tens algum pão dormido? (Surpreso pela idea que se me veio de subito, posso preparar-me para realizar meu intento depois de traduzir a sucção essencial do objecto.) Olhas-me?, captas-me? Um pão dormido que seja, pois os meus não conseguem dormir — nem êlles nem essas coisas todas, ellas mesmas em volta de mim não dormem há muito tempo. E assim estou há dias; não os dias como colecção de horas, mas de annos que estou desperto por incapacidade de adormecer e que, por uma necessidade de immanencia, passam tão ràpidamente quanto um septimo humano de semmana. E então, môço, por alguma sorte nossas densidades de probabilidade se alçaram nalgum contacto sympathico? Tomara que eu, p.r D..s, consiga absorver de algo que já dormiu um pouco da tranqüillidade de não precisar acordar... Si o que te peço, môço, estiver a dormir, prometo esperar com êlle, nós dois, pela concomitancia de eventos oppostos: velarei inerme o seu somno sem confeito, aguardando o instante quasi polar em que o segrêdo expresso no seu despertar me regalará com a euhypnia cabal dos deuses minimos, fazendo-me transcender a consciencia já fôsca e rarefeita pela falta de lapso — destarte poderei quiçá finalmente falar outra vez a lingua que apprendi ainda no ventre, quando todo dialogo, ainda que manifesto, era soliloquio fluido e abundante.....
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
PENSAMENTOS INCOMPLETOS — FRAGMENTO 0DB.7D7
.....ez não consiga sem tocal-o. Môço! ei môço! Por favor, accaso tens algum pão dormido? (Surpreso pela idea que se me veio de subito, posso preparar-me para realizar meu intento depois de traduzir a sucção essencial do objecto.) Olhas-me?, captas-me? Um pão dormido que seja, pois os meus não conseguem dormir — nem êlles nem essas coisas todas, ellas mesmas em volta de mim não dormem há muito tempo. E assim estou há dias; não os dias como colecção de horas, mas de annos que estou desperto por incapacidade de adormecer e que, por uma necessidade de immanencia, passam tão ràpidamente quanto um septimo humano de semmana. E então, môço, por alguma sorte nossas densidades de probabilidade se alçaram nalgum contacto sympathico? Tomara que eu, p.r D..s, consiga absorver de algo que já dormiu um pouco da tranqüillidade de não precisar acordar... Si o que te peço, môço, estiver a dormir, prometo esperar com êlle, nós dois, pela concomitancia de eventos oppostos: velarei inerme o seu somno sem confeito, aguardando o instante quasi polar em que o segrêdo expresso no seu despertar me regalará com a euhypnia cabal dos deuses minimos, fazendo-me transcender a consciencia já fôsca e rarefeita pela falta de lapso — destarte poderei quiçá finalmente falar outra vez a lingua que apprendi ainda no ventre, quando todo dialogo, ainda que manifesto, era soliloquio fluido e abundante.....
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