
… por tudo o que roça a minha existencia
-- Os livros, as flôres, as fôlhas que se abrem
Por entre a selva e as pernas que habito
Delirios de verso, solsticio do affecto
As cousas que falam da propria agonia
Não deixam em paz minha alma nocturna --
Miasmas gentis, primaveras sombrias:
São tão impossiveis que nunca os desejo
Taes paginas sôltas, sem prologo natas,
Dão voltas em tôrno de si, transparentes;
O eixo que as torna congruentes, no entanto,
Fermenta êste céu que ha em mim todo dia…
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