Lembrando, esquecendo, ficando sozinho:
Armou-se de vida, de morte e de pena
E foi com seu manto p'ra cima do vento.
O vento esbarrava em todas as fôlhas
Seu manto sem côr não guardou sua alma;
Olhou para o chão e, ao se ver pendurado,
Rezou mais um têrço por êste momento.
De têrço em têrço a vida desbota
A morte, contudo, se mostra bonita
O rhythmo ternario banniu sua pena
E trouxe, sem pressa, um pouco de alento…

Nenhum comentário:
Postar um comentário